quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

NÃO PODEMOS IR POR AÍ


“ O presente não o seria sem o passado e o futuro não será erguido sem o presente se, nesta já longa caminhada não soubermos ser fiéis ao ideário e guardiões da “fortaleza" social-democrata. É por isso que sei que “não vou por aí”: não vou pelo canto da sereia da morte das ideologias e do fim da história, não abraço as doutrinas dos que já auguram a sepultura do sindicalismo, não vou atrás dos “gurus” da competitividade dos interesses e da primazia dos lucros com o menosprezo das ideias e perda de valores.
Porque o ideário social-democrata é a antítese do fixismo, seja este conservador ou socialista, e antagonista do liberalismo económico, se e enquanto este ignorar os valores e exigências inerentes à preservação da dignidade da pessoa- de cada pessoa.”
Lisboa 1994