Não sei se o tempo é
de saudades ou se simplesmente tenho saudades do tempo que vivi, escolhendo.
Que escolhi viver. Misturo, confundo, sobreponho – tempo, épocas, realidade,
sonhos. Por isso aqui chego, aqui estou, e te procuro: na clandestinidade de um
amor proibido, nas sombras dos momentos celebrados, nas trevas dos tempos
derrotados, na luz desses dias esquecidos. Eu te procuro amor. Neste Verão. O
quarto. Mais uma vez, tu, já não estás.
Valença do Minho, Verão de 2007