Agosto. Tempo de
férias. Memórias das casas. De férias. Das nossas férias. Das sonhadas. Das vividas. Sempre em
família.
De início - Os Brejos
de Azeitão. Depois “O Casaleco” em Cabanas, Palmela, e a praia da Figueirinha.
A partir de 1979, “O Casal Saloio” e a praia do Baleal. Finalmente “A Casa da
Takula”, as grandes portadas em madeira de Angola, e, as nortadas constantes neste mês de Agosto. No teu blogue, Henrique,
as memórias e as saudades.
QUANDO BATE UMA
PORTADA
Neste castelo
encantado
Nascido
Aqui
No mar
Há uma portada que
bate
E
Não me deixa
Sonhar
Das ameias do castelo
Vejo
Um barco
A navegar
Deixa um rasto de loucura
E
E
Não me deixa
Pensar
Loucura neste castelo.!
Desfaz-se a identidade.!
Nada fica.
Nada sobra
Quando cá bate a
saudade.
Saudade de ti.
De tudo.
Do mundo que construímos
Neste castelo encantado
Erguido
Perto
Do mar.
Quando soa
Esta nortada
Nem sou capaz
De chorar
Não sou capaz de chorar
Já não consigo viver
Neste
Castelo encantado
Nascido
À beira mar
Quero voar
Ser gaivota
E correr ao por do
sol
Quero ser Tu.
(Re) nascer.
Porque bate uma
portada
Neste castelo
(Encantado)
Erguido
Bem junto ao mar
Erguido
Bem junto ao mar