“Utiliza-se
de um certo descontentamento popular legítimo e natural por parte de muita
gente, (porque a crise económica que estamos a atravessar é uma realidade), para
veicular toda essa insatisfação com vista à consecução de um objectivo que, no
fundo, nada tem a ver com a defesa dos interesses dos trabalhadores.”
“É
muito difícil manipular a inteligência e a consciência dos portugueses, mesmo
quando estes sofrem os efeitos de uma política de austeridade, suscitada pela
crise económico-financeira que atravessamos. Isso é muito positivo, do ponto de
vista de resistência da sociedade civil."
Lisboa 1982