" Estamos longe de alcançar aquela plataforma de
consensualização que, do meu ponto de vista, seria necessária face ao desafio
do nosso desenvolvimento económico e social.
É evidente que não tenho o direito de impor a
quem quer que seja as minhas ideias. Nem quero. Se estiver errado justifica-se
que democraticamente me critiquem. Se não estiver errado ou se quiserem dar-me
o benefício da dúvida, então justifica-se que não se obstrua esta experiência.
E porque é uma experiência de democracia participada, julgo que qualquer
obstrução não o seria tanto ao ministro ou ao Governo, mas sobretudo aos
interesses vitais de uma concertação social. E isso é que seria grave."