A dor da tua ausência não
desaparece, não se dilui, nem se esbate.
Esconde-se e permanece: no
sorriso das manhãs, na sombra das tardes ou na solidão das noites.
Regressa sempre ao raiar da aurora destes dias cinzentos de Janeiro, frio, cortante, desolador.
Nas brisas geladas deste Inverno,
transfigura-se em saudade, em lembranças, em tristezas.
E permanece nas perguntas: Porquê?
Para quê?