“Bateu com a porta com dignidade, depois de
ser recebido por Cavaco Silva e Jaime Gama. O relatório da provedoria de
Justiça prova que os serviços estavam cada vez mais eficientes, com mais de 80%
na resolução dos conflitos que lhe chegavam. Esforçou-se, mas houve um
diferendo que não conseguiu sanar: o que por insaciável gula dos cargos do
Estado, opõe PS e PSD”.
IN “Expresso” 6 de
Junho de 2009
“ Nascimento Rodrigues renunciou, finalmente,
ao cargo de provedor de Justiça. A falta de consideração e de respeito do
Parlamento – que um ano depois de terminado o mandato do agora ex-titular da
Provedoria de Justiça, continua sem conseguir entender-se sobre o seu sucessor –
tem limites. Quem tem competência para defender os cidadãos contra os abusos do
Estado e da Administração Pública não podia continuar a sujeitar-se a uma
manifesta violação dos seus próprios direitos e à antidemocrática
desvalorização da Provedoria de Justiça e do provedor”.
IN “Sol” 5 de Junho
de 2009
“ Esperou pacientemente por uma solução
durante 12 meses e, mesmo quando atingiu o seu limite, abandonou o cargo com
dignidade”:
IN “ Correio da Manhã
4 de Junho de 2009
“ O Provedor de Justiça tem tido uma atitude
de elevadíssima dignidade que lamentavelmente não tem sido retribuída pela
classe política, com especial relevo para o Governo. Primeiro foi preciso
Nascimento Rodrigues falar para que o executivo se começasse a preocupar com o
facto do seu mandato ter terminado. Depois disso, o Governo foi incapaz de
gerar as pontes necessárias para chegar a uma solução. É muito mais ao poder
que à oposição que se pede a promoção de consensos”.
IN “Jornal de
Negócios” 3 de Junho de 2009
“O Provedor de Justiça cumpriu plenamente a
missão para a qual foi escolhido ao serviço do seu país. Bem haja, Nascimento
Rodrigues. Infelizmente os políticos não souberam respeitar a sua ilustre
carreira e a nobreza do seu cargo. Políticos que nem se entendem para encontrar
um eu substituto. Mancha negra no livro da democracia”.
IN “ O Diabo” 2 de
Junho de 2009