A 25 de Maio de
2002 noticiava o “ Expresso”, na sua coluna “Altos & Baixos”.
“O Provedor de Justiça veio alertar para os
prejuízos de elevadíssimos milhões de euros que resultam de o Estado não cobrar
em devido tempo (e deixar caducar) impostos como o IRC e o IVA. E não esqueceu
o inadmissível atraso do país no que respeita à fraude e evasão fiscal. No dia
seguinte, um estudo do Instituto Nacional de
Estatística não só lhe veio dar inteira razão como apontar a não
tributação de vastas zonas de riqueza dos cidadãos e um claro imobilismo de
décadas ao nível da estrutura fiscal. A ministra das Finanças já revelou que,
nesta matéria, prefere agir a fazer promessas. Mas até agora, não se lhe viu a
firmeza, a celeridade ou a vontade política com que resolveu enfrentar outros
problemas. E, nesta questão. exigem-se medidas rápidas e exemplares”.
“Onde
pára o dinheiro”, (28 de Maio de 2002), foi o título de notícia de “O Diabo” a
propósito de “ Milhões de contos de
impostos que a Administração Fiscal deixa de cobrar todos os anos. Como e porquê são respostas que ninguém
sabe (ou quer) dar. O DIABO investigou e concluiu que nenhum organismo estatal tem
controle sobre os valores que o provedor de Justiça procura…”