Mais uma vez, Angola, Luanda, um
regresso. Mas neste regresso, o Henrique, utiliza, mais uma vez, a sua
experiência de vida, o seu trabalho diário, como dádiva, como contributo para
uma maior justiça social. Numa terra que
sempre considerou sua. Tinha por hábito dizer: Angola é a minha terra. Portugal
é a minha Pátria.
“ Eu procuro ser um bom Provedor, é claro; mas estou certo de que
muitas vezes o não consigo ser. A única receita segura, então, que possa
sugerir é a de que, todos os dias, cada um de nós, o Ombudsman, se pergunte a
si próprio: estou a ser um bom Provedor?
Se fizermos isto, sabemos, pelo menos, que não estamos a ser
insensíveis ou descuidados, cegos ou surdos, indiferentes ou passivos – mas,
antes, permanentemente preocupados com o bom exercício do nosso mandato. E essa é a chave de um segredo que, afinal,
nunca se desvendará.
Desejo-lhe, Senhor Provedor de Justiça de Angola, que consiga
interrogar-se todos os dias, com preocupação e também com esperança, sobre como
ser um bom Provedor. Merece-o este grande e belo País – Angola nossa Terra Mãe”
Luanda 2006