“
Em política não podemos fazer afirmações de fé para toda a vida. Isso seria
irrealista.
Mas
os políticos devem ser coerentes, para que os militantes e o povo em geral,
possam acreditar neles. Acho muito má a experiência de certas figuras políticas
do nosso País que hoje advogam uma coisa e, amanhã, praticam outra.
Eu não sou assim e penso que a coerência é essencial para um político.
O partido precisa de dar, neste momento, uma demonstração inequívoca - quer a nível interno quer no exterior - que está unido e consciente dos perigos que estamos a atravessar.
Eu não sou assim e penso que a coerência é essencial para um político.
O partido precisa de dar, neste momento, uma demonstração inequívoca - quer a nível interno quer no exterior - que está unido e consciente dos perigos que estamos a atravessar.
Jamais,
porém, surgiremos desse modo para o nosso “exterior” se, no nosso próprio seio,
não admitirmos e praticarmos uma sã convivência democrática.
Isto
supõe o direito a uma livre discussão no interior do partido e das suas
componentes, tanto quanto o sentido consciente e livremente assumido de uma
coesão ideológica e partidária para o exterior”.
IN “Notícias da Tarde,”11 de Novembro de 1981