"Temos
que fazer sacrifícios, porque o futuro do País assim o exige. Mas se os
sacrifícios apenas forem exigíveis a uns e não a todos, de acordo com uma
repartição equitativa, então não se estará face a uma política de rigor e
autenticidade democrática mas, sim, face a uma política de capitulação
classista. Um social - democrata tem de lutar contra isso. Compreender
realidades económicas inultrapassáveis,
sim – abdicar, não.
Como responsável pelo PSD não me compete senão
defender o PSD. O contrário só sucede com os que se enganaram na filiação
partidária…"
Expresso
5 de Setembro 1981