terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

POR UM SINDICALISMO LIVRE E INDEPENDENTE


"Ninguém duvidará que greves repetidas e constantes não são favoráveis à recuperação económica de que o país tanto precisa.
Pergunto-me se no fundo não estaremos a caminhar para uma situação económica e social muito pior do que aquela que seria possível obter, se todos fizessemos um esforço para sabermos quais os limites a repartir pelos portugueses.
O tipo de sindicalismo de acocoramento perante os partidos políticos, sejam eles quais forem, não serve, verdadeiramente, os interesses dos trabalhadores portugueses, que o não querem. A grande alternativa para o mundo laboral do nosso país é, de facto, a existência de um sindicalismo que seja na realidade, livre e independente.
Torno a minha crítica aplicável não só aos sindicatos de obediência comunista, como a todos os tipos de sindicalismo que, no fundo se deixem manobrar por forças político-partidárias e, fundamentalmente, por forças políticas de sentido extremista.”
IN DN 19/2/82