morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
Mia Couto, Fevereiro de 1984
IN " Raiz de Orvalho e Outros Poemas
Edição Caminho
IN " Raiz de Orvalho e Outros Poemas
Edição Caminho