domingo, 22 de março de 2015

O SÉTIMO PROVEDOR DE JUSTIÇA



Sabes, Henrique, estive na Provedoria de Justiça. Dia 18 de Março. Encontrei os teus colaboradores e amigos. Todos. Dia importante. Dia de memórias….. recordações….. Os olhos….. diziam uns. O sorriso…. diziam outros….. Saudades….. diziam todos. Pois é, meu amor, 40 anos na vida de uma Instituição obriga a comemorações. Desta vez foi a inauguração da “Galeria de retratos a óleo dos antigos Provedores de Justiça". Lá estavas tu, O Sétimo Provedor. Gostei do quadro. E lembrei-me de palavras tuas. Escritas. Precisamente há 10 anos. Disseste:


“As Instituições são o que são os seus protagonistas. O cargo não se detém: exerce-se, faz-se, cumpre-se. E o mandato encerra, por natureza um estilo de ser e fazer que revela a inultrapassável individualidade do seu titular. É justo realçar, pois, o acerto com que sempre o nosso Parlamento procedeu à escolha dos seis Provedores de Justiça que me antecederam: Costa Brás, Magalhães Godinho, Pamplona Corte- Real, Almeida Ribeiro, Mário Raposo, Menéres Pimentel. Prova disso é que sabemos recordar os seus nomes. Nomes de Provedores de Justiça, pois.”