O
passado faz-se presente. As memórias seguem-se como vagas. São memórias datadas
no limiar do esquecimento.
Será
que 1958 existiu? Escrevias então! “Para mim começou uma nova vida.” (…Angola
tinha ficado para trás….) “Eu poderei, aparentemente, parecer modificado. A
vida na metrópole, talvez mo venha a exigir; mas no fundo, cá no íntimo, eu
serei sempre o que tenho sido, porque os meus Pais têm orgulho nisso, os meus
filhos também o hão-de ter…e eu também!
Queria
que soubesses – que eu, serei eu, por toda a vida! Sempre, porque estou
plenamente convencido, sem vaidades, que este é o caminho que eu devo trilhar,
para ser um homem de bem, honrado e digno”.
2015….
O tempo não parou, Não fez pausas – para sentir, para pensar, para recuperar
pequenos nadas que se foram perdendo ao longo da vida.
Tu
és memória, exemplo. Referência ética. Na família. No País. No partido. Só a saudade faz com que tudo pare no tempo.