segunda-feira, 15 de julho de 2013

VERÃO

Não sei se o tempo é de saudades ou se simplesmente tenho saudades do tempo que vivi, escolhendo. Que escolhi viver. Misturo, confundo, sobreponho – tempo, épocas, realidade, sonhos. Por isso aqui chego, aqui estou, e te procuro: na clandestinidade de um amor proibido, nas sombras dos momentos celebrados, nas trevas dos tempos derrotados, na luz desses dias esquecidos. Eu te procuro amor. Neste Verão. O quarto. Mais uma vez, tu, já não estás.

Valença do Minho, Verão de 2007