domingo, 12 de janeiro de 2014

TEMPESTADE

Quero encontrar-te: (no som do vento que embala os sonhos).
Quero viver-te: (neste Inverno que chora o Verão).
Quero guardar as lágrimas e sentir o choro. Sonhar a vida e viver os sonhos.
Quando as saudades se agigantam, regresso à Casa da Takula. Calmamente. E o teu Eu regressa de encontro à minha esperança. És tu em cada instante, em cada canto, em cada livro. Tudo se sente, vibrante, livre, quente. Tudo vive, soa, canta, dança. O passado volta, torna-se presente. Estás cá! Tudo o que aqui está, o que aqui vive, o que aqui sinto, é tudo o que foi, tudo o que vivemos na alegria interior desse amor que construímos.
Amor imperfeito, irrepetivel, permanece em cada gota de chuva, em cada rajada de vento, e, na  ilimitada paz das manhãs das nossas vidas.