O Liceu Nacional de Diogo Cão de Sá da Bandeira, orgulhava-se de ser em termos de praxe académica, a Coimbra de Angola. Privilegiava, por isso, o uso da capa e batina, e a organização dos estudantes em repúblicas.
O grupo etário dos alunos do Liceu era, no entanto, bem diferente do grupo etário dos estudantes de Coimbra.
Tudo isto para vos dizer que, nesta linha de actuação, a 13 de Setembro de 1956 quatro jovens de 16 anos, fundaram a República Académica e Cultural «Os 4 Marabuntas».
Constituída por um presidente eleito e um governo de três elementos, tinha, como era da praxe, uma Madrinha e sócios honorários.
Como já todos percebemos o presidente era o nosso Ouvidor do Kimbo.
A 13 de Março escrevia o Henrique no livro de Actas:
Comemora a nossa republica meio ano de uma existência pacifica e laboriosa, progressiva e constante.
Prestar, neste momento delicado, uma homenagem recolhida e simples, aos meus colegas de republica, não será mais do que passar para o papel uma obrigação que a boca não consegue calar - porque, se na realidade, eu tenho feito «alguma coisa» pela nossa republica, essa alguma coisa reduzir-se-ia a nada se não fosse a compreensão tão dedicada dos membros do governo, companheiros ideais, sempre presentes nas boas e nas más horas, na tormenta ou na bonança.
Mal me ficaria, portanto, não colaborar nestas páginas, modestamente dedicadas ao semi-aniversário que hoje decorre.
Depara-se-me, no entanto, o difícil problema do assunto a glosar, já que os meus nobres colegas debateram os assuntos capitais. E só encontro uma escapatória para o obstáculo: recordarmos nesta ocasião, o nome sagrado e imortal da terra que me viu nascer e crescer, chorar e rir, gozar e trabalhar.
Que me possam perdoar os que em Angola não nasceram, mas, para um natural desta terra, exarar num livro, como este, um nome como o daquela… é dizer o que, de mais sublime o coração contem!!!
Foi assim que nasceu « Deusa Angola» que editamos anteriormente.
O grupo etário dos alunos do Liceu era, no entanto, bem diferente do grupo etário dos estudantes de Coimbra.
Tudo isto para vos dizer que, nesta linha de actuação, a 13 de Setembro de 1956 quatro jovens de 16 anos, fundaram a República Académica e Cultural «Os 4 Marabuntas».
Constituída por um presidente eleito e um governo de três elementos, tinha, como era da praxe, uma Madrinha e sócios honorários.
Como já todos percebemos o presidente era o nosso Ouvidor do Kimbo.
A 13 de Março escrevia o Henrique no livro de Actas:
Comemora a nossa republica meio ano de uma existência pacifica e laboriosa, progressiva e constante.
Prestar, neste momento delicado, uma homenagem recolhida e simples, aos meus colegas de republica, não será mais do que passar para o papel uma obrigação que a boca não consegue calar - porque, se na realidade, eu tenho feito «alguma coisa» pela nossa republica, essa alguma coisa reduzir-se-ia a nada se não fosse a compreensão tão dedicada dos membros do governo, companheiros ideais, sempre presentes nas boas e nas más horas, na tormenta ou na bonança.
Mal me ficaria, portanto, não colaborar nestas páginas, modestamente dedicadas ao semi-aniversário que hoje decorre.
Depara-se-me, no entanto, o difícil problema do assunto a glosar, já que os meus nobres colegas debateram os assuntos capitais. E só encontro uma escapatória para o obstáculo: recordarmos nesta ocasião, o nome sagrado e imortal da terra que me viu nascer e crescer, chorar e rir, gozar e trabalhar.
Que me possam perdoar os que em Angola não nasceram, mas, para um natural desta terra, exarar num livro, como este, um nome como o daquela… é dizer o que, de mais sublime o coração contem!!!
Foi assim que nasceu « Deusa Angola» que editamos anteriormente.