Dizem que os primeiros cinco anos de vida são determinantes na formação do carácter e personalidade de um indivíduo. Se lermos, com cabeça e sem emoções, o 1º post deste blogue, ficamos com a certeza - aquele menino branco do kimbo, será um homem livre.
Livre de preconceitos, livre no pensamento, livre na acção. O Henrique foi de facto um homem assim.
Em Agosto de 1974 dirige o Gabinete de Trabalho da CIP. Estranho, para um homem da área sindical não é? Não, se nos lembrarmos que à época, os patrões de pequenas e médias empresas não dormiam duas noites seguidas no mesmo sítio, e a central sindical única tinha sobre os trabalhadores um poder incontestado.
Em 1974- 1975 a trabalhar com o Professor Mário Pinto entra na luta contra a unicidade sindical encabeçada por Salgado Zenha.
Não aceitava que o sindicalismo fosse uma correia de transmissão dos partidos. Sempre se opôs ao funcionamento de uma estrutura partidária com finalidades sindicais ou laborais. Aliás como jurista, entendia, apoiado nas convenções da O.I.T. e nos pactos dos Direitos do Homem, que a acção sindical devia ser distinta da acção partidária.
Nunca gostou de exercer a actividade parlamentar. Muitas vezes me disse que o nosso parlamento, tinha um ambiente «concentracionário». Não por falta de liberdade dos deputados, de modo algum, mas por se concentrarem demasiadamente sobre si próprios . Viviam no parlamento e perdiam a capacidade de ouvir.
É com um grito de liberdade - contra um parlamento virado sobre si mesmo, que, em Junho de 2009, renuncia ao mandato de Provedor de Justiça
Livre de preconceitos, livre no pensamento, livre na acção. O Henrique foi de facto um homem assim.
Em Agosto de 1974 dirige o Gabinete de Trabalho da CIP. Estranho, para um homem da área sindical não é? Não, se nos lembrarmos que à época, os patrões de pequenas e médias empresas não dormiam duas noites seguidas no mesmo sítio, e a central sindical única tinha sobre os trabalhadores um poder incontestado.
Em 1974- 1975 a trabalhar com o Professor Mário Pinto entra na luta contra a unicidade sindical encabeçada por Salgado Zenha.
Não aceitava que o sindicalismo fosse uma correia de transmissão dos partidos. Sempre se opôs ao funcionamento de uma estrutura partidária com finalidades sindicais ou laborais. Aliás como jurista, entendia, apoiado nas convenções da O.I.T. e nos pactos dos Direitos do Homem, que a acção sindical devia ser distinta da acção partidária.
Nunca gostou de exercer a actividade parlamentar. Muitas vezes me disse que o nosso parlamento, tinha um ambiente «concentracionário». Não por falta de liberdade dos deputados, de modo algum, mas por se concentrarem demasiadamente sobre si próprios . Viviam no parlamento e perdiam a capacidade de ouvir.
É com um grito de liberdade - contra um parlamento virado sobre si mesmo, que, em Junho de 2009, renuncia ao mandato de Provedor de Justiça