Nunca fomos, não somos e não seremos, nem coveiros, sequer inconscientes, nem carpideiras de inútil choro tardio.
Quando está em causa a conquista de uma estabilidade democrática, impõe-se, mais do que nunca, não recear as acções de intimidação, e justifica-se, não permitir que o silêncio, ou as meias palavras envergonhadas, sejam interpretadas como cedência ao plano de inversão da democracia porque lutamos.
Quando está em causa a conquista de uma estabilidade democrática, impõe-se, mais do que nunca, não recear as acções de intimidação, e justifica-se, não permitir que o silêncio, ou as meias palavras envergonhadas, sejam interpretadas como cedência ao plano de inversão da democracia porque lutamos.
Nós, PSD, assumimos a nossa responsabilidade.
Assumimo-la com toda a transparência, com toda a isenção, com toda a tranquilidade.
A nossa resposta, a resposta de todos os democratas, não pode e não vai ser nem temerosa nem equívoca.
Os sociais - democratas não têm dúvidas sobre a sua resposta que vai exprimir-se sem medos que não se justificam, sem exaltações que nunca são timbre de democratas firmes e por isso serenos, sem hesitações ingénuas que misturem o essencial com o acessório e que confundam os planos, diferenciados, da defesa do regime democrático e da oposição legítima à actuação governativa.
Portugal será democrático, o caminho da estabilidade, da paz, da recuperação económica e da justiça social não será arredado.
Lisboa Fevereiro de 1982