A saudade desses dias soalheiros, neste Novembro sem esperança, não conforta, desespera.
Ao bater do coração, foram manhãs de alegria, de sorrisos abertos, de momentos renascidos, de uma vida renovada, reconquistada.
Foram tardes de redescoberta doutros momentos,
doutras épocas, doutras eras.
Foste Tu outra vez, num reencontro feliz com a tua
própria essência.
E acreditaste.
Projectaste.
Sonhaste.
Escreveste de novo, livre, sem condições, ao sabor do vento que no momento soprava.
Nós aqui ficámos, sonhando o teu sonho, esperando - sem esperança - o teu regresso.
Mas - muito mais do que isso - agradecendo o teu legado.