"O desemprego representa um desperdício dos recursos humanos de um País, afronta a dignidade pessoal de cada homem, é uma limitação da liberdade individual e corrói, a prazo, a ossatura social da comunidade que somos todos nós.
A dinamização da economia é um imperativo para o aumento dos postos de trabalho e para a manutenção dos validamente existentes.
Sem investimento, (e este exige um clima de confiança política, de estabilidade governativa e de normalidade social), não será possível o aumento dos postos de trabalho e a consolidação dos já existentes.
Mas os postos de trabalho devem ser produtivos, devem constituir um factor de desenvolvimento económico e não um bloqueamento.
É uma ilusão, que se vira contra os próprios trabalhadores, pretender a segurança à custa de soluções artificiais, que nada mais representam do que a agonia conducente ao desemprego.
A produtividade, indispensável ao aumento do investimento, depende de todos os factores de produção e não apenas dos trabalhadores.
Nós somos – nós temos de ser – solidários com todos aqueles que em vão procuram um trabalho digno, e com todos aqueles que preocupadamente sentem hoje a fragilidade dos seus postos de trabalho.
Tem de haver um «amanhã» melhor para esses homens, mulheres, esses jovens.
Porque eles são um potencial humano capaz de impulsionar o País, na força desesperada dos que por não terem trabalho, sentem incisivamente o valor desse mesmo trabalho.
E também, e sobretudo, porque nunca haverá justiça onde grassar o desemprego."
A dinamização da economia é um imperativo para o aumento dos postos de trabalho e para a manutenção dos validamente existentes.
Sem investimento, (e este exige um clima de confiança política, de estabilidade governativa e de normalidade social), não será possível o aumento dos postos de trabalho e a consolidação dos já existentes.
Mas os postos de trabalho devem ser produtivos, devem constituir um factor de desenvolvimento económico e não um bloqueamento.
É uma ilusão, que se vira contra os próprios trabalhadores, pretender a segurança à custa de soluções artificiais, que nada mais representam do que a agonia conducente ao desemprego.
A produtividade, indispensável ao aumento do investimento, depende de todos os factores de produção e não apenas dos trabalhadores.
Nós somos – nós temos de ser – solidários com todos aqueles que em vão procuram um trabalho digno, e com todos aqueles que preocupadamente sentem hoje a fragilidade dos seus postos de trabalho.
Tem de haver um «amanhã» melhor para esses homens, mulheres, esses jovens.
Porque eles são um potencial humano capaz de impulsionar o País, na força desesperada dos que por não terem trabalho, sentem incisivamente o valor desse mesmo trabalho.
E também, e sobretudo, porque nunca haverá justiça onde grassar o desemprego."
Lisboa Maio de 1981