O sentido da solidariedade comunitária encerra o nobre alcance e potencia os efeitos
reciprocamente vantajosos de uma caminhada em conjunto.
Mas isso significa percorrê-la sem o atropelamento de uns ou o desfavorecimento iníquo de outros.
Visão idílica, esta?
Talvez.
No entanto, na longa sinuosa e, afinal, exaltante história da edificação desta Europa,
não é verdade que o ideal foi chama que em certos períodos esmoreceu – mas nunca se apagou?
In «Expresso» 04-05-1991