Considero, por conseguinte, dever prestar-se toda a atenção a este requisito da capacidade dos parceiros sociais.
Patenteada a necessidade de se promover um processo consistente e sustentado de reformas estruturais com vista ao que, correntemente, se designa por modernização da economia e da sociedade, ele coloca como imperativo o desencadear de um exercício harmonioso, a médio e longo prazo, de articulação entre poder político e os agentes económico e sociais.
Esse exercício requer o estabelecimento de um quadro de orientação estratégica que possibilite uma articulação de esforços e a sinergia das actuações governamentais e daqueles agentes face às questões fulcrais que se colocam à economia e à sociedade.