segunda-feira, 1 de março de 2010

NOTAS POLÍTICAS (2)

A tragédia que se abateu sobre a Madeira levantou-me um sem número de sentimentos e de reflexões. Gostaria de destacar apenas as seguintes:
1) Toda a Nação sentiu e chorou o drama terrível por que passou a Madeira e as suas gentes. Fomos uma nação unida, em que a autonomia regional não divide, antes agrega o que secularmente é um só País e um só Povo.
2) Os madeirenses revelaram desde o primeiro minuto da tragédia que sobre eles desabou uma espantosa capacidade de resistência. Não se ouviram choros, não se escutaram lamechices, não se viu ninguém parado, de braços caídos, a carpir. Responderam como uma mola ao apelo do Governo Regional e deram um exemplo de que o País, no seu todo, bem precisa: trabalho, afinco, dentes cerrados. Só assim, aliàs, se vencem as adversidades, o resto são balelas para épater le bourgeois.
3) É justo realçar também a prontidão com que o Governo da República, Primeiro-Ministro à cabeça, manifestou uma resposta de apoio à Madeira, sem a qual não será viável a indispensável reconstrução do muito que foi destruído. E foi repousante ouvir a resposta de Alberto João Jardim.Vamos ver por quanto tempo se aguenta esta “cooperação estratégica”…