quarta-feira, 28 de março de 2012

ÉS



 És o meu porto de abrigo.
Por ti,
icei a âncora
do meu barco à vela,
de velas prenhas de vento,
prenhas de gente,
com amor lá dentro e
fiz – me ao mar.
Em mar bravio,
soprou o vento,
e por ti,
meu porto de abrigo,
mantive o rumo,
do meu barco à vela,
de velas prenhas de amor
com gente dentro.