terça-feira, 1 de novembro de 2011

REGRESSO













Quero guardar as lágrimas, viver a alma, sentir o choro, e, encontrar-te. (No céu transparente deste Outono com cheiro a Verão). Quero ouvir-te, neste som do vento, que embala os sonhos.

Volto a casa. Calmamente, regressas de encontro à minha esperança. Tudo vive. Em cada instante, em cada canto, em cada livro. Tudo soa, canta, dança. O mundo muda. O passado volta, torna-se presente. Tudo se sente, nesta casa que foi tua. Estás cá! O que aqui vivo, o que aqui sinto, o que aqui está, é tudo o que foi, e vivemos, na paz interior do amor total que construímos. Amor imperfeito, irrepetivel, permanece em cada gota de orvalho, em cada brisa, e na ilimitada paz das manhãs das nossas vidas.