sexta-feira, 12 de abril de 2013

TERCEIRO ANO DO AVÔ


Disse o Vasco que este fim de semana seria maravilhoso. Sexta feira, celebraríamos a festa do Avô e, no sábado, os 6 anos do Duarte! A “festa do avô” a que o Vasco se refere é o nosso encontro nesta igreja para lembrarmos o terceiro ano passado desde a morte do avô Henrique.
Para o Vasco é uma festa. Porque estamos juntos. Porque lembramos o avô querido (falamos dele, recordamos momentos partilhados, trazemo-lo novamente para mais perto de nós…) E também porque nos lembramos de agradecer a Deus pela família que somos e de lhe pedir que nos ajude a descobrir quem somos hoje, sem o avô presente.
Hoje assinalamos a morte do avô, amanhã celebramos a vida do Duarte. São apenas dois lados da mesma unidade. A vida e a morte. A unidade de amor de Deus por nós. É esse amor que supera tudo o que hoje queremos agradecer.
Agradecemos-te, Senhor, por estarmos aqui reunidos e pela família de Amor que somos.
Agradecemos-te, Senhor, pelo exemplo de exigência, de trabalho e de rigor que o Avô Henrique nos deixou. Pelo seu discernimento, pela pessoa atenta ao mundo que era e pela sua humanidade.
Agradecemos-te, Senhor, porque esse amor nunca morre e é eterno, apesar da nossa finitude.
Pedimos-te, Senhor, para que o Avô Henrique nunca deixe de fazer parte de nós. Para que o nosso olhar seja vivo como o dele, capaz de se abrir para todas as coisas, de uma forma criativa e mais criadora.
E para que consigamos ver como este encontro, nesta igreja, também é, de facto, uma festa.
Assim celebraremos a tua ressurreição.
Assim será realmente Páscoa.

Lido pelo Afonso, hoje, na Igreja de Santa Isabel