O desafio não passa apenas pela flexibilização do mercado de trabalho.
Erigir esta como a “questão das questões”afigura-se-me extremamente incorrecto e redutor.
Estou profundamente convicto de que ir só por aí é ir erradamente.
Avançar para uma democracia plena tem de passar pela participação de empresários e trabalhadores e pelas suas organizações de representação de interesses, não já como inimigos que permanentemente se degladiam e visionam a destruição do outro, antes como interlocutores que se aceitam e respeitam reciprocamente, divergem mas também acordam, discutem mas não se renegam, em suma, perfilam-se como parceiros que descobrem que o futuro colectivo a todos diz respeito.
Mas este é, do meu ponto de vista, um dos desafios nacionais.