O Estado só tem vantagem em escutar, dialogar e concertar com a sociedade civil as medidas económicas e sociais cujo alcance abranja e cujo impacto atinja vastos sectores da população.
A sociedade civil, por seu turno, também só tem vantagens em fazer-se escutar pelo Estado e em procurar influenciar licitamente as medidas públicas que concernem a interesses sectoriais.
E de tudo isto resulta a necessidade de concertar posições, e de articular interesses e de consensualizar soluções.
O que exige ética nos princípios e arte nos compromissos.
É verdadeiramente decisivo que cada um e todos venham com espírito aberto ao diálogo e à percepção de que o bom caminho não deve desembocar nem no estatismo, nem no confronto atroz e permanente dos egoísmos sectoriais.