domingo, 7 de agosto de 2011

METÁFORA DE SOLIDÃO


Minha saudade
infinita,
Minha dor
sem solução,
abraça teu corpo
inteiro,
envolve-o
na multidão.
O vento
sopra baixinho,
mas parece
um vendaval.
trás um perfume
de sombras,
e, lança-o no areal.
A lua,
em quarto crescente,
ao olhar-me
com pudor,
pergunta a todo o instante
onde está
o teu amor?
Resposta,
essa,
não sei;
Lubango?
Quitexe?
Benguela ?
Luanda?
ou talvez não!
Pergunto à estrela que passa,
Onde?
meu corpo de sombras?
E a brisa
que o vento trás
diz à minha solidão:
Eu transporto o seu perfume;
vais rever
seu coração.!