( Com Carlos Ervedosa, foi editor da Colecção Autores Ultramarinos da Casa dos Estudantes do Império)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
CONFIANÇA
( Com Carlos Ervedosa, foi editor da Colecção Autores Ultramarinos da Casa dos Estudantes do Império)
domingo, 29 de janeiro de 2012
AINDA O DIÁLOGO SOCIAL ALARGADO
FACE A FACE SOCIAL
COMISSÃO TRIPARTIDA COM CARÁCTER CONSULTIVO
sábado, 28 de janeiro de 2012
CONVICÇÕES

"Para mim, a estabilidade e reforço da democracia, nos seus aspectos político, económico, social e cultural, passa fundamentalmente pela acção concreta dos partidos políticos.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
DIÁLOGO PERMANENTE NO MUNDO DO TRABALHO
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
MONANGAMBA ( CONTRATADO)
Poema de António Jacinto - Poeta Angolano
1924 -1991
REVISITAR O PASSADO, COMPREENDER O PRESENTE
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
DEMOCRACIA
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
PORQUÊ? PARA QUÊ?
sábado, 21 de janeiro de 2012
O INEVITÁVEL DIÁLOGO

PARLAMENTO E CONCERTAÇÃO SOCIAL
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
A FALAR NOS ENTENDEMOS
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
DIÁLOGO SOCIAL ALARGADO
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
FRASES QUE FAZEM PENSAR
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
FRASES QUE MARCAM A ACTUALIDADE
O problema do desemprego só se atenuará, porém, com a dinamização da economia. Sem investimento não será possível o aumento dos postos do trabalho e a consolidação dos existentes.”
FERREL EM AGOSTO
A experiência anterior tinha-lhe feito ver que seria mais útil ao partido e ao País fora do parlamento. Ser deputado não o seduzia, nem o preenchia profissionalmente.
Naquele período da nossa vida, (tínhamos vendido a nossa casa de férias em Cabanas para o Henrique poder comprar um escritório na Avenida Duque D’Ávila), passávamos férias, em casa alugada, numa aldeia a dois km do Baleal – Ferrel.
Essa carta não chegou a ser enviada.
Esteve na minha posse até à morte do Henrique altura em que decidi destrui-la.
Quando, ao fim da tarde dessa terça feira vi Carlos Macedo entrar pela porta de casa, percebi que, seria muito difícil, para o Henrique, manter a decisão. Foram mais de três horas de conversa, que se prolongaram para além da hora de jantar.
Este encontro, o que nele foi dito, e posteriormente a morte de Francisco Sá Carneiro no dia 4 de Dezembro, marcaram definitivamente o seu envolvimento político – partidário nesta década de 80.
sábado, 14 de janeiro de 2012
FRASES ... VIVIDAS
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
DIÁLOGO GOVERNO-SINDICATOS
PRESIDENTE DA COMISSÂO PARLAMENTAR DO TRABALHO
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
PORQUE ESCREVI

terça-feira, 10 de janeiro de 2012
DEPUTADO POR LISBOA

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
9 DE JANEIRO DE 1981
DÉCADA DE OITENTA

sábado, 7 de janeiro de 2012
EU QUERIA ESCREVER-TE UMA CARTA AMOR
Poema de António Jacinto ( poeta Angolano)
1924 - 1991
SINTO-ME BEM QUANDO ESCREVO
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
QUANDO EU FOR GRANDE
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
COMUNIDADE DE POVOS PORTUGUESES
O Henrique tinha consciência, desde muito jovem, que o Mundo que sempre conhecera, ("ensinavam aos portugueses do Ultramar que Portugal ia do Minho a Timor"), estava na rota da mudança. Não estando contra, o que é certo, é que a não aceitava a qualquer preço. Sabia o que queria. Mais tarde, em 1999, escreveria:
"Que meus pais, os pais de outros e outros ainda, fossem portugueses – nada a opor. Mas que não se atrevessem a fazer obstáculo àquilo que, para mim, era evidente – Angola independente, com negros, brancos, mestiços, católicos, protestantes, animistas. Poderíamos negociar uma comunidade de Povos Portugueses – isso era uma questão para se ir vendo."
Vamos ler um pequeno texto que o nosso Ouvidor do Kimbo escreveu, tinha então 17 anos. Estávamos no início de 1958.
“Os problemas de Angola são demasiadamente complexos para que um garoto, como eu, os possa compreender. Não sou economista, não sou político, nem sociólogo, nem entendido em assuntos tão graves – não posso, portanto, apontar defeitos com factos e remédios sem provas, mas sou angolano, sei o quer dizer Justiça e Honestidade, ensinaram-me a não me transviar e sinto dentro de mim uma fé enorme no futuro da minha terra. Se quando formos adultos, quisermos ensinar aos novos que sejam fortes e justos, necessário é que o tenhamos sido também na nossa mocidade. Angola é para mim, a primeira fonte do ressurgimento de Portugal; em muita coisa, o meu pensar diverge do dos meus conterrâneos! Mas a minha fé há-de vencer, porque também há muitos que pensam como eu e que sabem que mais vale um vencedor justo do que um injusto. Os rapazes de hoje, são os homens que amanhã vão formar uma Angola cada vez maior; para que possamos mostrar a todo o Portugal que o seu futuro e a sua força dependem de Angola, necessário é que a nossa causa seja tão justa, seja tão nobre, tão promissora e tão leal, que a Verdade – que proclamamos todos sob diversas orientações (e aqui é que está o erro!) possa ser entendida pelos surdos e olhada pelos cegos!”
Em Dezembro de 1999, num belíssimo texto intitulado o “ Fim do Império” e publicado neste blogue em Maio de 2010, diria:
“Envolvi-me nessa independência de Angola. Estudei, reflecti, fiz parte de grupos, declarei que as coisas não podiam continuar assim (mas não embarquei nas lutas de libertação, pela simples razão de que não percebi de quem se tratava de libertar – havia de libertar-se os povos negros, evidentemente, mas também os homens de cor não negra que pertenciam à sua terra. E, sobretudo, se era uma questão de liberdade, jamais se poderia colocar como se colocava, o problema em termos de comunismo versus capitalismo).”