Sonhei
que te encontrava,
no recanto do jardim.
O vento
que então soprava,
zunia baixinho…
Assim:
Não chames
que ele não volta.
Agora,
nem nunca mais!
Regressou à sua infância,
à chana,
e ao capim.
Correu toda a anhara,
sob um sol abrasador.
Tu sabes
como ele detesta
os Invernos
sem calor.
Encontrou a sua Deusa,
brilhante,
cor de marfim…
Soprou-me o vento norte
no recanto do jardim,
julgando eu que sonhava...