quarta-feira, 27 de julho de 2011

O REGRESSO

Sonhei

que te encontrava,

no recanto do jardim.

O vento

que então soprava,

zunia baixinho…

Assim:

Não chames

que ele não volta.

Agora,

nem nunca mais!

Regressou à sua infância,

à chana,

e ao capim.

Correu toda a anhara,

sob um sol abrasador.

Tu sabes

como ele detesta

os Invernos

sem calor.

Encontrou a sua Deusa,

brilhante,

cor de marfim…


Soprou-me o vento norte

no recanto do jardim,

julgando eu que sonhava...