sábado, 25 de junho de 2011

NOTAS POLÍTICAS (78)

Não sei se é o direito do trabalho que, ciclicamente na última trintena de anos, anda da crise para a emergência, como se lhe exigíssemos as soluções de fundo a que não pode responder.

Talvez seja antes, a montante e a jusante, no próprio figurino do Estado e no modelo de sociedade que se instalou, a nível nacional e internacional, onde se encontram, afinal, os nós de estrangulamento que, depois se pede ao direito do trabalho para desatar. É tempo de dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.

Lisboa 10 de Novembro de 2005