Ainda que não sinta mais nada
Senão o vago aroma do que eras…
Quero voltar a ver-te,
Com as tuas casas amarelas
E os teus tectos de cor esmaecida
Ainda que não sinta mais nada
Senão a cor de teres mudado…
Quero voltar a ver-te:
Muito embora cortassem as acácias
Cujas pétalas vermelhas eram sonhos
Ainda que não sinta mais nada
senão o surdo rumor das tuas noites
quero voltar a ver-te,
e o que sentirei, será confusamente,
num sonho do presente a vida do passado
Senão o vago aroma do que eras…
Quero voltar a ver-te,
Com as tuas casas amarelas
E os teus tectos de cor esmaecida
Ainda que não sinta mais nada
Senão a cor de teres mudado…
Quero voltar a ver-te:
Muito embora cortassem as acácias
Cujas pétalas vermelhas eram sonhos
Ainda que não sinta mais nada
senão o surdo rumor das tuas noites
quero voltar a ver-te,
e o que sentirei, será confusamente,
num sonho do presente a vida do passado
Poesia de Albano Neves e Sousa