terça-feira, 17 de maio de 2011

NOTAS POLÍTICAS (69)

Não me arrependerei nunca de continuar a defender e a propor os caminhos que conduzam à criação de condições para entendimentos (mínimos que sejam) entre forças que representam trabalhadores, empresários e poderes públicos.

Mesmo quando tal pareça irrealista, utópico e totalmente inviável face a um determinado contexto?

Eu responderia a isso que é exactamente em contextos dessa natureza que mais se justifica e exige não se perder a determinação de uma proposta, a que não creio possa recusar-se fundo democrático.

Foi e continua a ser a minha proposta de um diálogo social alargado.

Não é difícil defender aquilo que é fácil de realizar. O inverso é que é incómodo. Assumo essa incomodidade.

Porto 27/1/1982