“Foi no final de Agosto que Nascimento Rodrigues firmou com a OIT um contrato como consultor em legislação laboral na Guiné Bissau. O contrato segue-se a outras missões desempenhadas pelo ex-ministro do Trabalho do I Governo de Pinto Balsemão, na qualidade de perito da OIT, junto dos governos da Guiné Bissau e de S. Tomé e Príncipe. Nascimento Rodrigues estará em Bissau pelo menos um mês. É o único perito português que tem trabalhado com a OIT em matéria de legislação do Trabalho. Trata-se, contudo, de uma colaboração a título pessoal, uma vez que nunca foi enquadrada em qualquer iniciativa do Ministério do Trabalho”.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
COMO TÉCNICO DA OIT
“Foi no final de Agosto que Nascimento Rodrigues firmou com a OIT um contrato como consultor em legislação laboral na Guiné Bissau. O contrato segue-se a outras missões desempenhadas pelo ex-ministro do Trabalho do I Governo de Pinto Balsemão, na qualidade de perito da OIT, junto dos governos da Guiné Bissau e de S. Tomé e Príncipe. Nascimento Rodrigues estará em Bissau pelo menos um mês. É o único perito português que tem trabalhado com a OIT em matéria de legislação do Trabalho. Trata-se, contudo, de uma colaboração a título pessoal, uma vez que nunca foi enquadrada em qualquer iniciativa do Ministério do Trabalho”.
sábado, 28 de abril de 2012
INDEPENDÊNCIA PARTIDÁRIA?
sexta-feira, 27 de abril de 2012
UMA SÓ VIA - SOCIAL- DEMOCRACIA
NOTAS POLÍTICAS (100)
quinta-feira, 26 de abril de 2012
NÃO QUEREMOS FAZER PORTUGAL ESQUECENDO PORTUGAL
NOTAS POLÍTICAS (99)
terça-feira, 24 de abril de 2012
ASSUMIR O 25 DE ABRIL
segunda-feira, 23 de abril de 2012
NOTAS POLÍTICAS (98)
domingo, 22 de abril de 2012
1985
No Congresso de Troia, a 23 de Fevereiro, nasce o PRD.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
POEMA P'RA MINHA MÃE ÁFRICA
quinta-feira, 19 de abril de 2012
CÁ ANDO NA MINHA VIDA
quarta-feira, 18 de abril de 2012
AO MENOS SE EU ENGORDASSE…!
terça-feira, 17 de abril de 2012
POUSADA BOA VISTA, SÃO TOMÉ
segunda-feira, 16 de abril de 2012
SÃO TOMÉ NOVEMBRO DE 1984
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OIT FOI MAIS FORTE
domingo, 15 de abril de 2012
MISSÕES TÉCNICAS EM ÁFRICA
COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO LABORAL
sábado, 14 de abril de 2012
A PAIXÃO POR ÁFRICA
NÃO QUERO IR PARA CASA E PÔR PANTUFAS
quinta-feira, 12 de abril de 2012
FAZ HOJE DOIS ANOS
BRINCADEIRAS EM CABANAS
segunda-feira, 9 de abril de 2012
PARA TI PAI
Pelo Vasco, pelo Francisco, pelo Duarte, pelo Miguel.
Pela Bébé da Marta e do Gonçalo
domingo, 8 de abril de 2012
FIM DE CICLO
CARTA A MOTA PINTO
sábado, 7 de abril de 2012
PÁSCOA EM CANGAMBA 2010
Procissão de entrada à igreja Rainha da Paz, no dia de Páscoa 2010, na cidade de Cangamba (município dos Luchazes, Moxico, Angola). O povo canta e dança ritmicamente para celebrar a alegria da Ressurreição de Cristo!
INDEPENDÊNCIA
“O Tempo”- Mas em que sentido defende essa independência? Um trabalhador militante do PSD deixa de o ser?
Nascimento Rodrigues- “ Defendo a independência do poder sindical face ao poder político e politico-partidário. Claro que um trabalhador social-democrata pode e deve militar no PSD. Mas milita aí como filiado do partido, trazendo a este, como é natural, a sua vivência, a sua experiência do meio social em que vive em que trabalha. Confronta essa vivência com a de milhares de outros militantes, muitos dos quais são profissionais liberais, técnicos, agricultores, industriais, etc. como é próprio de um partido interclassista. E no PSD cimenta e aprofunda os seus ideais da social-democracia, compreende a essa luz a vivência dos militantes que não têm a condição de trabalhadores, procura com eles a comunhão nas grandes linhas de política partidária. Mas não faz acção sindical no partido ou através das estruturas partidárias. Não prepara listas nem define acções nem organiza programas sindicais dentro do partido. Tem de preservar a independência de pensamento e de acção especificamente sindicais, sob pena de ser “baronizado”. Porque então deixa, verdadeiramente de ser autónomo na actuação enquanto trabalhador e membro de uma organização de trabalhadores. A Democracia é pluralista por natureza e tem de alimentar-se da autenticidade organizativa e estratégica das forças sociais que fazem a liberdade e impulsionam a criatividade e o progresso na sociedade civil. Quando começa a mistura de funções e a confusão de planos das instituições abre-se a porta à fragilização da própria democracia. A linha de combate deve ser a inversa.
“ O Tempo”- Não é uma visão pessimista?
Nascimento Rodrigues- “ Antes fosse. Acredito plenamente que os trabalhadores sociais-democratas não querem isso. Mas se alguma coisa lhes posso pedir, então peço-lhes que reflitam maduramente. Acontece a todos nós, muitas vezes, defendemos soluções bem intencionadas, cujos objectivos radicam no mais autêntico desejo de engrandecer o País, de fortalecer a democracia, de expandir o PSD. Mas quantas vezes essas mesmas soluções não contêm em si o germe das desvirtualização de objectivos e são plataformas de futuros desastrosos que não se queriam. O PSD, a democracia portuguesa, os trabalhadores do País devem muito a tantos e tantos militantes sócio-profissionais ou da TESIRESD que, com denodo, esforço, sacrifício da sua vida familiar e profissional têm lutado pelo sindicalismo livre, pela melhoria das condições de trabalho e de vida em Portugal, pela implantação do ideário social-democrata. As excepções de oportunismo, de baixa querela pessoal, de indisfarçado interesse por cargos e apetite por benesses, essas existem como existem em todo o lado – mas não são a expressão largamente maioritária do trabalhador social-democrata e militante do PSD.É minha obrigação exprimir-lhes este reconhecimento e não é mais do que um simples acto de justiça fazê-lo.
Nascimento Rodrigues- “ Acredito que o objectivo essencial na solidariedade entre todos os trabalhadores sociais-democratas não está de todo perdido. Nunca é tarde para corrigir o que antevejo como errado e desastroso. A autonomia de uma estrutura que congregue todos os trabalhadores sociais-democratas é desejável. Mas no respeito pelos princípios e valores fundamentais, ou seja, como estrutura não partidária e como expoente do reencontro aberto de todos quantos se reclamam do mesmo núcleo essencial de objectivos.
IN “ O Tempo” 5 de Janeiro de 1984