Quando se quer “mexer” num aspecto, seja ele do trabalho ou do emprego, sem o enquadrar no todo em que se insere e sem tomar em devida conta as repercussões sociais e económicas, corre-se o risco de actuar ao jeito daqueles doentes cronicamente insatisfeitos que todos os meses mudam de médico e de receituário. Acabam por piorar da doença, quando não arranjam até novas doenças… Mas tenho igualmente presente a outra história: a dos doentes que, por não serem atendidos a tempo e devidamente, vêm agravados os seus males. É neste contexto melindroso que assumirei as minhas responsabilidades (Enquanto Ministro do Trabalho). Espero que os parceiros sociais e outras entidades também saibam assumir a quota parte de participação e de responsabilização que lhes compete